quarta-feira, 24 de julho de 2013

22 de Outubro de 1922

...mas eu corri pela fronteira e uma forte neblina estava encobrindo o que havia do outro lado da ponte. Quanto mais me aproximava mais o medo crescia, mas o que me perseguia era mais perigoso então segui em frente, acelerando a corrida o tanto quanto pude, até que entrei na neblina.Era espessa e gélida, não era possível enxergar nada, e puxei da memória o mapa que eu vira no livro, antes de deixar a cabana.
Segui pela direita e ouvi rugidos distantes, lá de trás veio um grito de desespero agudo, o coração acelerou, parei diante de uma porta fechada com um cadeado, saquei a faca da bainha de couro e forcei a abertura. Não sei se o cadeado estava enferrujado, ou se no calor do momento o corpo reagiu ao medo, mas foi fácil abrir o cadeado e entrei numa espécie de armazém. Não conseguia enxergar nada bem, mas queria trancar a porta de alguma forma...

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